terça-feira, julho 02, 2013


Essa não é mais uma carta de amor.


O tempo passa, o famoso tempo que as pessoas dizem curar tudo, porém, não me curou de você, não me curou, o amor que de tão fraco ficou doente.  Doente de tentativas frustradas,  doente de falta de carinho, doente de falta de abraços, dos seus abraços! Doente por um vírus que é você. A mesma cura se tornou minha doença, mas pra isso existem outras saídas, outros tratamentos, algumas doenças até somem do nada. E, nesse caso, o último remédio que precisaria seria de você novamente. Perdi anos, perdi amores que nem sequer deixe-os entrar, perdi juventude, perdi novidade, perdi a fé nas pessoas. Sempre me disseram que a vida era feita de escolhas, e essa é a minha, arriscar-me por uma nova cura, por uma nova vida, por sentimentos novos! A gente nasceu pra ser feliz, e felicidade não é sinônimo de estar ao seu lado. Você apodreceu, e levou junto todo o meu amor de menina. Mas vai, vai que a menina vai ressurgir, da pequena semente que restou. Ressurgir para uma nova vida, a minha vida, e desculpe-me a indelicadeza, nela você jamais estará incluso. Segue o teu caminho, que eu seguirei o meu, nem todos os caminhos foram feitos para se cruzarem, e os nossos, são distintos, assim como os sentimentos. Fecho meus olhos pra você hoje, e os abrirei para um novo amanhecer, boa sorte para nós, estranhos.

Lilian Pires
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1 comentários:

António Je. Batalha disse...

Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.

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